terça-feira, 19 de abril de 2011

Atitude cidadã 3MG's Animes

Atitude cidadã

Desenhos, grafitagem e hip-hop contra a violência

Publicado em 30.03.2009, às 11h54

Clarrisa Siqueira Do JC Online

Grupo 3MGs em ação com crianças do Alto Jardim Quitandinha

Grupo 3MGs em ação com crianças do Alto Jardim Quitandinha

Foto: Clarissa Siqueira/JC Online



Determinação, solidariedade e expressão artística. São com essas características que os irmãos Clark Steel, 22 anos, Ralf Jones, 23, e Reider Jones, 27, conseguem manter a esperança e alegria para centenas de crianças da Região Metropolitana do Recife. Juntos, eles formam o grupo 3MGs, que promove cursos de desenho, grafitagem e hip-hop para meninos e meninas carentes e que moram na rua. [Veja vídeo abaixo]



Os irmãos desenham desde pequenos, mas foi apenas em 2006 que eles decidiram criar o 3MGs com o objetivo de ensinar a arte para outros jovens. "Depois que a gente se uniu, tentamos mudar um pouco a sociedade. Queremos mostrar para todos que se pode viver do desenho e não da violência", diz desenhista Clark Steel.





O trabalho social dos irmãos, que moram no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, é amplo. Além de ensinar desenho e grafitagem, eles montaram um grupo de hip-hop, produzem animações e elaboram revistas em quadrinhos. As aulas de arte acontecem nos finais de semana, em diferentes comunidades. Atualmente o grupo trabalha com as crianças do Alto Jardim Quitandinha, Zona Leste de Jaboatão.



A próxima parada do 3MGs em algum bairro da Região Metropolitana é imprevisivel. Eles trabalham onde são chamados ou "nos locais em que as crianças precisam de ajuda " - na maioria das vezes, a escolha da nova comunidade é tomada poucos dias antes. As aulas são realizadas em escolas municipais ou associação de bairros, e os meninos e meninas não precisam se inscrever, basta irem até o local do curso participar.



"Adoramos o trabalho que temos, mas existe uma dificuldade financeira enorme, pois não temos dinheiro para comprar materiais ou até para pagarmos o ônibus. Conseguimos sobreviver das revistas em quadrinhos que vendemos ou das faixas e cartazes que produzimos para empresas", afirma o desenhista Ralf Jones.









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